Moinhos de vento
Passeio pelo campo em busca de uma aventura.
Montado no meu Rocinante. Acompanhado fielmente pela solidão.
Vejo moinhos de vento, ao fundo, na planície. Encho o meu peito de coragem e avanço contra os gigantes, não a passo, como os corajosos, mas numa corrida desenfreada, como um louco.
Penso uma última vez na minha nobre Dulcineia, triste e sozinha na imensidão do mundo.
Vejo na alvura imaculada da vela que me rasga a carne, como o braço de um gigante indomável, o reflexo desta loucura. Vejo o ideal distante que procuro, escapar-me pelos dedos.
Mas nem no ultimo momento, quando encontro o pior dos inimigos, a minha esperança se esmoreçe. Sou D. Quixote de la Mancha. O louco que mostra ao mundo a loucura que existe em todos nós. O louco que vive de esperança. O louco que vive de amor. O louco que não desiste por um momento daquilo em que acredita. Se todos fossem assim tão loucos, que mundo, meu Deus, seria este, quando vencidos os moinhos de vento.
Montado no meu Rocinante. Acompanhado fielmente pela solidão.
Vejo moinhos de vento, ao fundo, na planície. Encho o meu peito de coragem e avanço contra os gigantes, não a passo, como os corajosos, mas numa corrida desenfreada, como um louco.
Penso uma última vez na minha nobre Dulcineia, triste e sozinha na imensidão do mundo.
Vejo na alvura imaculada da vela que me rasga a carne, como o braço de um gigante indomável, o reflexo desta loucura. Vejo o ideal distante que procuro, escapar-me pelos dedos.
Mas nem no ultimo momento, quando encontro o pior dos inimigos, a minha esperança se esmoreçe. Sou D. Quixote de la Mancha. O louco que mostra ao mundo a loucura que existe em todos nós. O louco que vive de esperança. O louco que vive de amor. O louco que não desiste por um momento daquilo em que acredita. Se todos fossem assim tão loucos, que mundo, meu Deus, seria este, quando vencidos os moinhos de vento.