A "escola" do amor...
Gosto muito de falar das minhas ideias, (românticas demais para alguns amigos meus, "abichanadas" para outros), sobre "o amor". É um tema recorrente de conversa.
Mas gostava de partilhar convosco um segredo: cada vez mais me sinto mais sozinho na defesa do meu "amor".
Vou tentar usar uma metáfora...
A vida é, sem dúvida, uma escola inestimável... e, por exemplo, quantos de nós não abraçamos determinada disciplina por termos tido más experiências com o/a professor/a?
Será que o mesmo não acontece no "amor"?...
Cada vez há menos pessoas que pensam e reflectem sobre o que é para elas "o amor" e, consequentemente, sentem-se sempre injustiçadas quando uma relação, emocional como têm de ser todas as relações, mas muitas vezes impulsiva, não dá certo. E depois culpam "o amor".
Não. Basta.
Culpem o/a "professor/a". Culpem-se a vós próprios como alunos ou como "professores" do outro.
Se a culpa for do/a "professor/a" não deixem de folhear "livros" sobre o tema, de tentarem ser autodidactas, ou, quem sabe, tentar encontrar um/a professor/a mais cativante na "explicação" partilhada da matéria.
Se a culpa for nossa, foi por não termos sido aplicados como alunos, por não nos termos entregue ao estudo da "matéria" com o afinco que deveríamos, ou porque, como professores, não soubemos cativar o/as alunos/as que tivémos.
Mas a culpa não é do "amor".
Ele é de cada um e de cada relação, e são ambas as pessoas, em conjunto, de preferência, que o fazem. Não pode ser o culpado abstracto dos nossos desencantos.
Como em tudo, talvez seja preciso conhecer-nos nós próprios antes de tentarmos conhecer o outro... só assim se podem precaver desilusões.
Eu sei o que quero numa relação amorosa. Mas sei que não será possível ter uma relação dessa forma porque terei sempre de conciliar as minhas ideias com as da minha companheira.
Eu sei até onde eu posso ir nas cedências sempre difíceis entre a confiança e a entrega... e sei que a cada momento essas cedências serão diferentes, dependendo da confiança que eu tenha na outra pessoa... e ela em mim.
Sei que existirão avanços e recuos, momentos de dúvida sobre os nossos sentimentos, momentos de indecisão sobre revelar ou não ao outro partes tão nossas que definem a nossa essência...
Mas sei, também, que não quero uma relação em que me sinta sempre constrangido em me entregar totalmente... em que a confiança não evolua para essa comunhão de intimidades.
Esse é o meu limite.
Partilhar esta ideia de "amor" com quem gosto?
Talvez um dia... se as nossas emoções confluirem num reconhecimento mútuo de sentimentos e num desejo partilhado de entrega. Só depois se constrói a confiança.
Mas gostava de partilhar convosco um segredo: cada vez mais me sinto mais sozinho na defesa do meu "amor".
Vou tentar usar uma metáfora...
A vida é, sem dúvida, uma escola inestimável... e, por exemplo, quantos de nós não abraçamos determinada disciplina por termos tido más experiências com o/a professor/a?
Será que o mesmo não acontece no "amor"?...
Cada vez há menos pessoas que pensam e reflectem sobre o que é para elas "o amor" e, consequentemente, sentem-se sempre injustiçadas quando uma relação, emocional como têm de ser todas as relações, mas muitas vezes impulsiva, não dá certo. E depois culpam "o amor".
Não. Basta.
Culpem o/a "professor/a". Culpem-se a vós próprios como alunos ou como "professores" do outro.
Se a culpa for do/a "professor/a" não deixem de folhear "livros" sobre o tema, de tentarem ser autodidactas, ou, quem sabe, tentar encontrar um/a professor/a mais cativante na "explicação" partilhada da matéria.
Se a culpa for nossa, foi por não termos sido aplicados como alunos, por não nos termos entregue ao estudo da "matéria" com o afinco que deveríamos, ou porque, como professores, não soubemos cativar o/as alunos/as que tivémos.
Mas a culpa não é do "amor".
Ele é de cada um e de cada relação, e são ambas as pessoas, em conjunto, de preferência, que o fazem. Não pode ser o culpado abstracto dos nossos desencantos.
Como em tudo, talvez seja preciso conhecer-nos nós próprios antes de tentarmos conhecer o outro... só assim se podem precaver desilusões.
Eu sei o que quero numa relação amorosa. Mas sei que não será possível ter uma relação dessa forma porque terei sempre de conciliar as minhas ideias com as da minha companheira.
Eu sei até onde eu posso ir nas cedências sempre difíceis entre a confiança e a entrega... e sei que a cada momento essas cedências serão diferentes, dependendo da confiança que eu tenha na outra pessoa... e ela em mim.
Sei que existirão avanços e recuos, momentos de dúvida sobre os nossos sentimentos, momentos de indecisão sobre revelar ou não ao outro partes tão nossas que definem a nossa essência...
Mas sei, também, que não quero uma relação em que me sinta sempre constrangido em me entregar totalmente... em que a confiança não evolua para essa comunhão de intimidades.
Esse é o meu limite.
Partilhar esta ideia de "amor" com quem gosto?
Talvez um dia... se as nossas emoções confluirem num reconhecimento mútuo de sentimentos e num desejo partilhado de entrega. Só depois se constrói a confiança.