A Odisseia 

             A viagem de uma vida... a solidão, a companhia, o desespero, a amizade, 

            o amor, as desventuras... a partilha de um estado de espírito. É, sem dúvida, uma Odisseia.

 

sábado, fevereiro 26, 2005

Segredos

Diz-me, amor, o que te vai na alma...
Em segredo, baixinho...
Diz-me, sem culpas, com calma...
Conta-me o teu amor com carinho...

Diz-me com teus lábios envolventes, sussurrando...
O quanto me amas... docemente...
Faz-me, com palavras, as carícias com que estou sonhando.

Diz-me, amor, em segredo... baixinho...
Que eu sou o que desejas e o que desejaste sempre...
Diz-me que este coração é o abrigo
Onde te abrigas comigo,
Onde te abraço e te beijo...

Diz-me, amor, que me amas finalmente.

Balada de despedida

Chora mondego,
Chora doce mondego...
Tantas capas negras a chorar...

Chora mondego,
Chora triste mondego...
Tantas capas negras a partir.

Ó, lágrimas do mondego,
Porque levam p'ra longe os meus sonhos...
Porque levam p'ra sempre o luar...

Chora mondego,
Chora doce mondego...
Deixa as lágrimas cair...

Chora, triste mondego,
Deixa as lágrimas cair.

Vénus

Uma brisa suave arrefece
A tonalidade morna do teu rosto...
Um arrepio atravessa os teus seios e esmorece
No beijo que dás a contra-gosto.

Ris, com maldade,
Magoas sem razão.
Por um acaso o teu corpo aquece,
E Vénus encarna em ti.

Num momento, o riso breve
Transforma-se num olhar...
Num olhar lânguido...
Numa vontade doce...

E o rubor retorna aquela face que ria sem razão.

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

A teimosia da razão (ou da falta dela)...

Sempre fui teimoso... é uma das minhas poucas qualidades... e um dos meus muitos defeitos.
Vejo na minha teimosia uma modalidade muitas vezes esquecida de obstinação. Esta obstinação teimosa, ou teimosia obstinada, usa o (pouco) conhecimento que tenho da vida (vulgo, experiência), mas não deixa de recorrer à razão. É nas estruturas lógicas de raciocínio que fundamento determinadas "teimosias".
Tento lutar por essas "teimosias". Lutar para consolidar ideias que entendo serem importantes... Reconheço que algumas ideias nobres são colocadas em segundo plano em detrimento de interesses pessoais, mas para mim esses também são importantes.
Viver com esta fome intensa de conciliar experiência e razão é a base da minha teimosia obstinada. Contudo, não sou dogmático naquilo que defendo... mas sou teimoso... não me contento com argumentos fracos. Sou obstinado na discussão, sou teimoso no apuramento das causas e das consequências...
Não me deixo vencer facilmente, fruto dos dois suportes estruturais da minha teimosia... Mas, quando vencido, defendo, com a mesma veemência, o argumento que me derrotou.
Sempre fui teimoso.
Humilde nas convicções fracas, arrogante nas convicções fortes, intransigente nas convicções pessoais.
Mas tentarei nunca ser dogmático em nenhuma delas.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

A grupos que me orgulho de pertencer

Não vou desperdiçar palavras... A minha coragem e a minha razão.

Verdes anos da juventude...

Cresci sem me dar conta... Tenho, nos anos que me acompanham em cada dia, a sólida protecção de muitas experiências. Mas não deixo de me encantar pelas coisas belas e ternas, como se, pela primeira vez as vivesse.
Cresci sem me dar conta de que não vivi o suficiente para ter os desencantos e o realismo de tantas outras pessoas. Passei pela vida a degustar, melancolicamente, sentimentos lindos... Mas não vivi o suficiente.
Tenho vontade de partilhar experiências vividas em sonhos... porque me faltam as realidades.
Tenho vontade de partilhar a certeza entusiasta de olhar para uma pessoa já tão conhecida e ver, ainda, coisas que me encantam...
A cada raio de sol que passa pelo rosto de quem se ama vê-se o sentimento em novas cores, como se de um prisma cristalino se tratasse. Não deixar de querer descobrir novos prismas é uma vantagem de ter crescido sem me dar conta... porque mantenho intacta a coragem de não encontrar nada.

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Fogo, Água, Ar e Terra

Sou filho do fogo, vermelho, incandescente.
Sou profeta do amor e da paixão.
Tenho dentro de mim uma chama imensa
Que quase queima o coração.

Sou filho da água cristalina
Que molha os teus lábios de carmim...
Sou gelo que te excita e te afasta de mim
Por medo de derretê-lo.

Sou filho do ar, selvagem e livre,
Que toca gentilmente os teus cabelos...
Sou o suspiro doce da boca que beijas
E a brisa curiosa que t'enlouquece...

Sou filho da terra, forte e seguro...
Um porto de abrigo que te ampara e te fortalece...
Sou o farol de um cabo infinito
Que ilumina a tua felicidade.


Antes tarde...

Bom dia...
Um post singelo para comemorar, com esperança, mas sem certezas, a nova configuração da Assembleia da República.

Voltou a chover...
Serão lágrimas ou sinais de prosperidade para uma esquerda firme (PS, BE e CDU) ???

Interrogação

Procurar nos teus olhos um abrigo quando os encontro a olhar os meus…
Não sei se é amor…
Permitir aos meus pensamentos vaguear rumo a uma felicidade partilhada contigo…
Não sei se é amor…
Escrever já tantos versos antes destes….
Pensando em ti….
E não fechar o coração aos teus sorrisos, interpretando-os como esperança…
Não sei se é amor…
Demorar os meus olhos em teus seios, em tua boca…
Nutrir um ardor lascivo que m’incendeia…
E alimentar, com teu corpo, o meu desejo…
Não sei se é amor…
Acordar com teu rosto em meus pensamentos….
Viver, triste, a melancolia dos teus problemas….
Temer, desesperado, que a presença da tua alma em minha vida se desvaneça…
Não sei se é amor…
Não sei... mas desconfio.


terça-feira, fevereiro 22, 2005

I wish...

Se pudesse realizar os meus desejos, qual escolheria?
Neste momento, só um...
Pena só se realizar se for pedido pelos dois...

domingo, fevereiro 20, 2005

A "escola" do amor...

Gosto muito de falar das minhas ideias, (românticas demais para alguns amigos meus, "abichanadas" para outros), sobre "o amor". É um tema recorrente de conversa.
Mas gostava de partilhar convosco um segredo: cada vez mais me sinto mais sozinho na defesa do meu "amor".
Vou tentar usar uma metáfora...
A vida é, sem dúvida, uma escola inestimável... e, por exemplo, quantos de nós não abraçamos determinada disciplina por termos tido más experiências com o/a professor/a?
Será que o mesmo não acontece no "amor"?...
Cada vez há menos pessoas que pensam e reflectem sobre o que é para elas "o amor" e, consequentemente, sentem-se sempre injustiçadas quando uma relação, emocional como têm de ser todas as relações, mas muitas vezes impulsiva, não dá certo. E depois culpam "o amor".
Não. Basta.
Culpem o/a "professor/a". Culpem-se a vós próprios como alunos ou como "professores" do outro.
Se a culpa for do/a "professor/a" não deixem de folhear "livros" sobre o tema, de tentarem ser autodidactas, ou, quem sabe, tentar encontrar um/a professor/a mais cativante na "explicação" partilhada da matéria.
Se a culpa for nossa, foi por não termos sido aplicados como alunos, por não nos termos entregue ao estudo da "matéria" com o afinco que deveríamos, ou porque, como professores, não soubemos cativar o/as alunos/as que tivémos.
Mas a culpa não é do "amor".
Ele é de cada um e de cada relação, e são ambas as pessoas, em conjunto, de preferência, que o fazem. Não pode ser o culpado abstracto dos nossos desencantos.
Como em tudo, talvez seja preciso conhecer-nos nós próprios antes de tentarmos conhecer o outro... só assim se podem precaver desilusões.
Eu sei o que quero numa relação amorosa. Mas sei que não será possível ter uma relação dessa forma porque terei sempre de conciliar as minhas ideias com as da minha companheira.
Eu sei até onde eu posso ir nas cedências sempre difíceis entre a confiança e a entrega... e sei que a cada momento essas cedências serão diferentes, dependendo da confiança que eu tenha na outra pessoa... e ela em mim.
Sei que existirão avanços e recuos, momentos de dúvida sobre os nossos sentimentos, momentos de indecisão sobre revelar ou não ao outro partes tão nossas que definem a nossa essência...
Mas sei, também, que não quero uma relação em que me sinta sempre constrangido em me entregar totalmente... em que a confiança não evolua para essa comunhão de intimidades.
Esse é o meu limite.
Partilhar esta ideia de "amor" com quem gosto?
Talvez um dia... se as nossas emoções confluirem num reconhecimento mútuo de sentimentos e num desejo partilhado de entrega. Só depois se constrói a confiança.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Desencantos e teimosia

Relembrei, por acasos da vida, a minha adolescência....
Fiquei espantado por não ter sucumbido aos desencantos de algumas amarguras.
Pensando bem, mantenho, por pura teimosia, a esperança num ideal de amor. Mas sei que não terei a sorte de o viver plenamente.
Espero desfrutar de mais momentos de felicidade... mas a vida será sempre difícil de compatibilizar com esses momentos. Apesar da consciência da impossibilidade de atingir o meu ideal de amor acho que tê-lo como obectivo faz de mim uma pessoa melhor. Faz-me ter consciência da necessidade de aproveitar os momentos de felicidade singela.
Ter esse objectivo inatingível como bússola nesta minha odisseia permite-me prescindir da busca incessante por um rumo e abrir o coração a um amor que me quiser fazer feliz, ainda que por momentos. Permite-me, ainda, mergulhar nos sentimentos, sem nunca, todavia, deixar de ter, como rumo, um ideal, uma ideia de mim mesmo, de que não prescindo.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Lonliness

Estava a "navegar" na net quando, subitamente, um rosto taciturno me chamou a atenção...
Eu olhei mais atentamente. Não pude deixar de partilhar a dor desse rosto por me sentir tão próximo da emoção que transborda desta imagem forte e dura.
Tomara eu pintar outras cores, mas meus olhos não as veriam de qualquer forma. Prefiro olhar para uma obra de arte que retrata, reflexivamente, quem a admira...


Um post sobre futebol e política

Bom dia.
Como diz naked sniper, "tenho medo da 2.ª mão" do Feyenoord-Sporting. Vi partes do jogo de ontem e achei que o Sporting jogou bem e que foi vilipendiado por algumas decisões do árbitro... Mas o que interessa são os golos e, esses, foram escassos.

Política:
O Santana Lopes diz que que "votar no PS é passar um cheque em branco", e votar no PSD? É passar um cheque no "escuro"? Acho que não, se ele sabe quem é, nós sabemos o que ele foi enquanto primeiro-ministro, livra...

O Sócrates compara o Santana ao ministro iraquiano da informação! Quem me dera ver os tanques... (é metafórico, ok!!) Até agora nem as sondagens me animam.

Francisco Louçã... Vou-lhe contar um segredo, o Bagão Félix não gosta do BE... Mas não diga nada a ninguém... Era bom apresentar a fundamentação dada para a isenção.... ou se não há dizê-lo... se for assim lesaram mesmo o Estado.

PCP e PP, já os começo a ignorar.

Devaneios

Boa noite...
Estava na cama, deitado, quando começei a pensar em alguém. Não sei se já vos aconteceu...
Tive vontade de falar com essa pessoa, mas não quis ser indelicado. "Já deve estar a dormir", pensei.
Olhei para o lado e o meu telemóvel, em modo silencioso, piscava. Era uma mensagem dela... não quis acreditar.
Li, avidamente, o que dizia. Era um singelo "bons sonhos", mas disse mais em duas palavras do que o que eu queria dizer... e eu ouvi, e ela não. Talvez um dia lhe deseje o mesmo...
Até lá, vou pensando em outras coisas...
Pode ser que volte o son(h)o.

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Poema erótico

Que a noite nos corra a sua cortina
E que a escuridão se mantenha calada...
Que os teus gritos surdos deleitem os meus ouvidos
E que ninguém mais os ouça... assim... como suspiros,
Como fios de àgua fria sobre o meu peito quente...
Que a aurora se ilumine, todas as vezes que o prazer te invade,
Que o teu ventre húmido não se contenha e que me alimente a líbido.
Que todos os teus ais sejam sentidos
E que em mim se detenha a força contraída dessa felicidade.
Que tudo o que sentes eu sinta...
Que a comunhão dos nossos corpos seja perfeita...
Que a aurora inveje a luz que emana do teu rosto
Quando com minhas carícias te deleitas.
Que o rubor da tua face envergonhe as estrelas
E que o amor entre nós não acabe nunca.

Um debate a 5 (4)

Bom dia.
Como muitos de vós, ou talvez não, ontem vi o debate entre os cinco líderes dos partidos (e coligações - CDU) com assento parlamentar.
Foi digno de nota a "falta de voz" de Jerónimo de Sousa. Será uma premonição do resultado da CDU, perder as vozes que tem?
Santana Lopes esteve igual a ele mesmo. Mas ainda bem que ele sabe quem é. Pelo menos isso já não nos pergunta... era muito difícil de responder. Foi lindo ter colocado uma gravata preta em honra da irmã Lúcia, já ouvi alguém falar em não ser de bom tom tirar dividendos políticos de uma morte, mas ainda bem que ele sabe quem é.
José Sócrates esteve mais agressivo do que é normal. Não foi mau, não foi bom... Não explicou muito as suas ideias... mas num debate daqueles também ninguém explicou.
Francisco Louçã, o verdadeiro agitador do debate... uma isenção dada já por Santana à Banca... ainda bem que há o dever de fundamentação dos actos administrativos... e ainda bem que a fundamentação de Santana foi a de que o PS também fez.. mas pelo menos o PS não se vangloria de cobrar mais impostos à Banca... 'Tamos lindos 'tamos...
O PP (Paulo Portas) foi "o empregador". Desempregados, já sabem, vão todos bater à porta da casa de PP. Ele sim, arranja-vos emprego. E o Sr. é tão educado. Deixa falar os outros, não fala nada quando os outros falam... tão respeitador... deve ter aprendido esses modos com as peixeiras, pelo menos tenta gritar como elas quando quer abafar as verdades...
Bem, em suma, fiquei na mesma.
Votem em consciência... é a única que se safa, pena é eu não saber qual o partido que a tem nas listas...

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Um primeiro post sobre IVG

Amigos e amigas:
Para quem não sabe, sou homem.
Nunca poderei estar confrontado com a decisão de fazer um desmancho, uma interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Mas poderei estar na situação de acompanhar uma mulher que considere, seriamente, essa opção. Uma mulher cuja situação económica não lhe permite cuidar, como é seu direito, do seu filho. Ou uma mulher cuja situação profissional seria seriamente afectada por uma gravidez completa, devido à crueldade de certos patrões. Ou, ainda, uma mulher cuja pressão social, familiar e psicológica seria muito difícil de suportar durante 6 meses da sua vida, para já não falar nos anos seguintes de trauma pelo acto de ter um filho e ter de abdicar de acompanhar o seu desenvolvimento.
Ao acompanhar uma mulher em qualquer destas situações, ou em todas, que poderei fazer?
Aconselhá-la a não fazer o desmancho... sempre. Mas tenho de lhe dar alternativas ao desespero que sente.
Nada posso fazer quanto à sua situação económica, nem sequer pensar no Estado para a ajudar...
Nada posso fazer contra os patrões que não aceitam mulheres que engravidem... as denúncias ao IDICT não resolvem nada... só pioram a situação.
Posso falar com os pais, com os amigos, com os professores... mas não posso estar ao lado dela todos os dias durante esses 6 meses e durante todos os anos dificeis que se seguirão a apoiá-la e a defendê-la dessa pressão.
Se amar essa mulher posso prometer-lhe ajuda... mas é ela que tem de suportar tudo na pele.
Se amar essa vida em potência posso prometer-lhe ajuda... mas é ela que tem de suportar tudo na pele.
Se quiser ajudá-la a exercer o seu direito a se reproduzir livremente... não posso.
Não posso porque vivo num país em que o Estado entende que as mulheres não têm direito de escolher não se reproduzirem. Num país em que o Estado obriga toda e qualquer mulher, salvo em situações extremas e, mesmo assim, sem acautelar os seus direitos, a dar 9 meses da sua vida... e mais, na maior parte das vezes, em nome de quê? Da vida em potência que vive dentro dela?
Se acham que essa vida é mais importante... obriguem as mulheres portuguesas, aquelas que não sabem ou não podem contornar a lei, a viver a sua vida toda a sofrer na pele por uma escolha, a que têm direito, mas que não podem fazer. Obriguem os filhos dessa impossibilidade de escolha a carregarem a marca dessa obrigação.
Eu não sei o que faria... mas sei que nunca estarei na posição de escolher...
Sou contra a IVG, por princípio... Mas nunca serei capaz de impor a uma mulher o sofrimento de uma gravidez se ela não a entender como uma alegria...
Espero que Vós, que vos achais no direito de impor a uma mulher uma gravidez não desejada, não apoiada e sem esperança, nunca se vejam na situação daquelas que optam por interromper voluntariamente a gravidez. Mas, se vos virdes nessa situação, não sejam hipócritas, não façam "tratamentos de gravidez" no estrangeiro. Obriguem-se a vós mesmas a ter o filho, já que o Estado, a vocês, nada pode obrigar. Espero que mesmo assim sejam felizes... por certo terão mais possibilidades de o serem que muitas outras mulheres portuguesas.

Acordar sozinho...

Hoje, quando acordei, dei por mim sozinho... foi uma sensação estranha. Olhei em volta. A cama vazia. Uma almofada imaculada ao meu lado, como todas as manhãs.
E eu pensei: quem me dera acordar olhando o rosto sincero de alguém que amasse ou, quem sabe, com um beijo de uma boca conhecida que me alegraria o dia logo pela manhã.
Mas não. Acordei sozinho.
E nem por isso o meu dia começou mal. Foi igual aos outros. Como seria se tivesse sempre alguém ao meu lado.
Então porque achei estranha a solidão?
Não foi, por certo, por ter acordado só... foi por querer partilhar esse momento pela primeira vez e aperceber-me que ainda estou sozinho.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Dia de S. Valentim

Dia de S. Valentim.
Dia em que nos sentimos felizes quando temos alguém que nos ama e que nós amamos ao nosso lado.
Dia em que nos perguntamos porque estamos sozinhos quando gostamos de alguém e esse alguém parece gostar de nós.
Dia em que nos confortamos em saber que estamos melhores sozinhos do que com quem já nos fez sofrer.
Dia em que o "amor" parece ser mais necessário do que em outros.
Dia de S. Valentim, dia dos namorados...
Mas, porquê só neste dia se também me sinto assim em tantos outros?


A Odisseia começa......

Boa tarde a todos e a todas...

Este é o meu primeiro post. Quem visitar este blog ficará a saber que pretende ser um espaço de discussão dos assuntos que eu acho pertinentes... de acordo com a subjectividade da minha Odisseia pessoal.

Aos meus companheiros de viagem peço paciência para enfrentarem comigo os perigos da viagem... na certeza de que chegaremos a um porto seguro ou, pelo menos, que poderemos contar com a companhia uns dos outros.
Tentarei discutir aqui temas como "a amizade", "as mulheres", "os homens", "os relacionamentos", "a justiça", "a política", "a poesia", entre outros... quem gostar dos temas volte sempre.

Finalizando este post, gostaria de acrescentar:


Though we are not now that strength
That in old days moved earth and heaven,
That which we are, we are,
One equal temper of heroic hearts,
Made weak by time and fate,

But strong in will
To strive, to seek, to find,

And not to yield.

"Ulisses" de Alfred Lord Tennyson